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Raia é linha-fronteira, linha-caminho, expressão idiomática e forma verbal. Raia
é peixe. O peixe-viola é uma raia.

Raia é o projeto-síntese de António Bexiga que percorre as sonoridades da viola
campaniça*, nas suas fronteiras acústica e elétrica, analógica e digital, tradicional
e experimental, ensaiada e instantânea, em diálogo direto ou diferido com outras
formas de arte, visuais ou de performance. 

Raia é um projeto idiomático, de significado, expressão, erro e coração

Raia é um projeto-verbo. Do verbo raiar

Raia é um projeto-peixe, de 10 cordas que navega o fundo do mar e as margens
do rio.

Raia é um papagaio de papel.

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O planeta Campaniça tem a forma de um oito deitado, e um pescoço comprido.
Uma viagem sonora pelas latitudes da viola campaniça, entre a tradição e a
experimentação, com demora obrigatória nas linhas de fronteira da música, do
instrumento e da pele.
*A viola campaniça é uma das violas de arame portuguesas. Campaniça quer dizer ‘do
campo’, das áreas rurais mas também da região campaniça (sul de Portugal, Alentejo).
Normalmente tem 5 cordas duplas (pode ter 12 cordas, sendo que 2 são triplas) e é
tradicionalmente usada para acompanhar o cante típico da região Alentejo e ainda para
tocar temas para baile.
Este instrumento quase desapareceu nos anos 80 do Séc. XX, os [poucos] tocadores que
existiam nessa altura eram idosos. Foi já no início dos anos 1990 que se deu uma grande
ação de divulgação no Baixo Alentejo que permitiu formar novos tocadores ao longo dos
anos. Hoje, felizmente, já há muitos músicos que tocam a viola como primeiro e único
instrumento.

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